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PESQUISA DESK

O QUE É PESQUISA DESK?

 

Mais conhecida como desk research, a pesquisa de dados secundários é uma pesquisa exploratória por meio da coleta e uso de informações já publicadas e disponíveis. Tais informações, por vezes, foram coletadas para outros propósitos, por outras organizações. Esses dados podem ser registros internos de uma empresa (relatórios, históricos de venda, pesquisas anteriores, etc.), dados publicados em periódicos, livros, relatórios de associações ou industriais, dados do governo ou agentes reguladores, dentre outras fontes.  

Boa parte desse trabalho é realizada atualmente via internet. Para uma pesquisa válida e confiável, é fundamental realizar uma análise criteriosa na escolha das fontes a serem utilizadas, principalmente com relação a:  

  •     Confiabilidade; 
  •     Disponibilidade;
  •     Relevância;
  •     Qualidade da informação;
  •     Custo.

COMO FAZER UMA PESQUISA DESK?

 

Não existe propriamente um método rigoroso para uma desk research, mas você pode seguir as seguintes etapas:

1) Encontre seu problema de pesquisa
 

Problema é apenas a nomenclatura usada para definir esta primeira etapa. Não significa que você e sua empresa estão com um problema de verdade nas mãos, e sim que estão em busca de uma solução para um questionamento que se relaciona com algum aspecto de seu produto, consumidor, shopper, marca ou mercado. 

2) Defina os objetivos da pesquisa
 

Os objetivos precisam indicar quais informações são necessárias para solucionar o problema da pesquisa.

3) Determine a metodologia de pesquisa
 

A pesquisa pode ser conduzida por uma metodologia que busque dados estatísticos e numéricos, sendo, portanto, quantitativa; ou pode procurar impressões e sentimentos referentes ao problema, caracterizando uma metodologia de pesquisa qualitativa.

4) Escolha o método de coleta de dados
 

Existem dois principais métodos de coleta de dados: a pesquisa de dados primários (também conhecida como ad hoc) e a pesquisa de dados secundários (também conhecida como desk research). Se a sua empresa precisa de dados muito precisos e atuais e/ou você quer entender o comportamento de um público específico, a pesquisa de dados primários é a mais indicada. Por outro lado, se você só precisa dos dados para servir de base para um raciocínio e/ou o seu problema é bem genérico, pode ser que uma pesquisa de dados secundários seja suficiente. 

5) Defina a amostra
 

A fim de delimitar a pesquisa, você deve definir a amostra com a qual será feita. No caso das pesquisas de dados primários, são definidas amostras de pessoas que representem o universo que se deseja pesquisar.

Nas pesquisas quantitativas, as amostras podem ser probabilísticas, onde todos os respondentes têm chance superior a zero de serem selecionados para responder o questionário. Nas pesquisas qualitativas analisam-se grupos de pessoas definidas a partir dos objetivos da pesquisa, recrutadas por empresas especializadas.

6) Análise dos dados e criação de relatórios
 

As pesquisas quantitativas permitem que sejam criados gráficos e tabelas, e empregadas técnicas estatísticas para se tirar conclusões e apresentar os resultados. Já nas pesquisas qualitativas são destacadas opiniões, impressões e conceitos, trazendo insights mais relativos a comportamentos do que tabulação dos resultados.

EXEMPLOS DE FONTES DE DADOS SECUNDÁRIOS CONFIÁVEIS

 

IBGE e IPEA: o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e o Instituto de Pesquisa Econômica aplicada são dois ótimos exemplos de bases de dados secundários. Tanto IBGE quanto IPEA são muito usados por trazerem informações confiáveis e relevantes diretamente de fontes oficiais. Ambos têm diversos estudos e materiais para download e são recomendados para quem quer buscar dados de forma ampla sobre diversos setores do país. 

Dados.Gov: o Portal Brasileiro de Dados Abertos traz informações sobre diversos órgãos do governo para consulta. Por lá é possível consultar dados abertos de organizações como BNDES, ANAC e Anatel. Para quem quer explorar mercados tomando como referência os grandes órgãos do governo, dá para tirar bastante informação relevante.

Redes sociais: sim, elas também estão nessa lista. As redes sociais são fonte de informações praticamente infinitas, em tempo real, e sobre praticamente qualquer assunto. Por elas é possível entender como as pessoas consomem conteúdo, como se relacionam com empresas e entre si, e muito mais. Com o devido cuidado, é possível fazer desk researches muito bem elaboradas com dados de social media.

Bancos de teses: bancos de teses e publicações acadêmicas também são uma ótima pedida. Valorizando o árduo trabalho dos acadêmicos, é muito bom consultar teses e dissertações disponíveis gratuitamente em bancos como o da CAPES e a biblioteca digital da USP.

Google Data Explorer: é claro que o Google ia aparecer por aqui em algum momento com uma ferramenta própria. A dica da vez é o Google Data Explorer, que permite buscar, analisar e visualizar (em diversos formatos) dados disponíveis sobre diversos temas no mundo todo.

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